2 de janeiro de 2012

Convite ao Prazer - Miranda Lee


Convite ao Prazer
Pleasured in the bilionaire's bed
Miranda Lee
Ed.: 91


Quando Jack viu Lisa pela primeira vez, desejou-a como jamais desejara mulher alguma. Mas ele sabe que, para possuí-la, será necessário tempo, planejamento e cuidado. Lisa não é uma mulher qualquer. Ela é distante como a lua e fria como o gelo. Sua aparência impecável, controlado e cautelosa afasta aventureiros ricos e famosos como Jack.
Mas uma noite longa e ardente pode despertar a paixão adormecida em Lisa. E fazê-la sucumbir à força do amor...



Um trechinho...

No momento em que Jack estacionou o Porsche na garagem do subsolo do prédio onde morava, estava decidido a ser paciente. Mas ser paciente não significaria que não devesse ser persistente. Não permitiria que ela mudasse de idéia no último minuto.
— Já sei qual é o seu maior problema, Lisa — anunciou ele, no momento em que se libertava do cinto de segurança: — Pensa demais. Qual é o seu signo?
— Virgem — revelou ela.
— Ah! Então está explicado. É o signo dos filósofos. E, sobre o que estava pensando até chegarmos aqui?
Ela o encarou com seriedade, ainda mantendo a bolsa apertada entre as mãos.
— Estava pensando se não foi o efeito do champanhe que me fez gostar de ser beijada.
— Está querendo dizer que apenas gostou do meu beijo porque estava alcoolizada?
— Sim. E o que estou dizendo.
— Ainda se sente sob o efeito do álcool?
— Agora não. No momento, posso afirmar que estou sóbria.
— Não duvido. Está completamente rígida, outra vez.
— Sei disso. E detesto ser assim.
— Nesse caso, o que posso fazer é oferecer um bom vinho branco que tenho no freezer. Vamos experimentá-lo e tenho certeza de que relaxará.
Ela arregalou os imensos olhos azuis.
— Quer que eu me embriague?
— Não. Quero que se liberte. O que é muito diferente.
Jack podia ver claramente a tentação no olhar dela, como também o medo.
— Não se preocupe, Lisa. Basta afastar a princesa do gelo por apenas uma noite e prometo que trarei à tona a mulher que sempre desejou ser.


Lisa ficou por alguns instantes pensando no termo princesa do gelo. Era isso o que ele pensava dela?
Embora o termo usado a aborrecesse, o pior de tudo era admitir a verdade.
Sem dúvida era assim que as funcionárias a rotulavam E, com certeza, até a própria mãe.
E não poderia culpar ninguém por isso. Era ela quem se recusava a assistir às cenas de sexo nos filmes e pulava as páginas do livro que faziam descrições de relações íntimas.
Embora nunca tivesse feito o mesmo nos livros de autoria de Jack. Ela recordou com extrema surpresa. Sempre lera os trechos que descreviam Hal fazendo amor com uma mulher.
Fazer amor não seria o termo certo. O que Hal fazia era muito mais do que isso. E de diversas maneiras.
Lisa engoliu em seco. Esperava que Jack não estivesse pensando em seguir o exemplo de Hal, que exigia todas aquelas coisas, e ela preferiria morrer a ter de se submeter a tais obscenidades.
Só de pensar nisso, sentiu o estômago revirar.
— Sinto muito, Jack. — Lisa lamentou; os olhos olhando o próprio colo. — Acho que não vou conseguir.
— Claro que vai! Olhe para mim, Lisa — pediu, ele. Ela ergueu os olhos e o fitou.
— Não está embriagada agora, está? 
— Não.
— Ótimo.
Ele inclinou-se e beijou-lhe os lábios. Mas dessa vez com tal voracidade que quase a deixou sem fôlego. Ela logo sentiu os mamilos se intumescerem e o coração disparar. Era evidente que o corpo clamava por muito mais do que um beijo. 
— Não! — Ela gritou confusa e afastou a cabeça.
— Agora chega, Lisa! Não quero ouvir mais essa palavra. Venha. Vamos para a cobertura.




Na minha opinião...
Jack Cassidy é um escritor famoso que utiliza um pseudônimo o que garante seu anonimato.
Lisa é uma mulher jovem e viúva que não se interessa por homem algum. Seu único interesse é criar o filho pequeno e administrar sua empresa de limpeza doméstica.
Um tornozelo torcido de uma das funcionárias de Lisa faz com que ela tenha que assumir a limpeza do apartamento de Jack e, pela primeira vez em muito tempo, Lisa  se sente viva na presença de um homem.
E Jack mexe demais com seus sentidos, mas Lisa é cautelosa demais e Jack tem que ir com calma se quer conquistar a moça.
Essa história é boa, mas confesso que já li melhores da Miranda.
Mas, como se trata de Miranda Lee vale a pena conferir.

2 comentários:

ninhacardoso disse...

Vou procurar por este e ver se é bom, eu gosto de romances assim e já li alguns dela que gostei.
bjs
ca
http://mromances.blogspot.com

k-rol disse...

essa autora vai fazer falta ... era uma das minhas favoritas ...