6 de maio de 2013

Tenda da Sedução - Sarah Morgan

Olá pessoas queridas!
Faz um tempão que não posto nada, mas agora espero fazer várias postagens.
Então vamos a elas...
Vou começar por Tenda da Sedução de Sarah Morgan.
Uma leitura bastante interessante.
Então, deixemos de lado a falácea e vamos ao que interessa!

Tenda da Sedução
Woman in a Sheikh's World 
Sarah Morgan
Tema: A vida privada de playboys famosos


Na minha opinião... Esta história é um tanto diferente daquelas que costumamos ler na série Paixão.
Temos aqui Avery Scott e Maliki de Zubran.
Duas pessoas de temperamento forte e absurdamente autoritárias.
Avery é uma empresária do ramo de eventos que tem um controle absoluto de suas emoções, até meio surreal para uma mulher. 
Claro que estamos no século XXI a tecnologia está a toda, o mundo corporativo é competitivo ao extremo, temos que matar um leão por dia para conseguir sobreviver e dar conta das tarefas diárias, mas, na minha humilde opinião, podemos fazer tudo o que precisamos, inclusive sermos firmes e práticas, sem perder aquela suavidade que é característica da mulher.
Tanto que até na pele somos mais suaves que eles. Mas, enfim, voltemos ao que interessa que é o livro e não minhas impressões sobre a sociedade feminina.
A Avery é filha de mãe solteira e, diga-se de passagem frustrada, uma advogada de divórcios que ensinou à filha que relacionamentos devem ser curtos e superficiais, pois, sendo longos trazem mágoa, dor e desilusão.
E, assim, com esta mentalidade totalmente frustrada de uma mulher abandonada pelo marido, mas, que na verdade fez uma inseminação artificial, Avery cresceu ouvindo os conselhos da mãe e seus ensinamento sobre independência, o que na visão da mulher mais velha tornaria Avery forte e independente de qualquer homem.
Avery cresceu basicamente sozinha sem jamais ter tido contato com o próprio pai.
Maliki é o príncipe herdeiro de Zubran. Bonito, alto, moreno e totalmente sexy este homem arrasador faz Avery perder a compostura, embora, ela faça de tudo para esconder o que sente e acaba conseguindo afastá-lo.
Avery e Maliki ficaram juntos durante um ano e, por conta de um mal entendido, acabaram o relacionamento de forma turbulenta. 
Na verdade, foi Avery quem acabou tudo com Malik por medo de perder sua empresa e, consequentemente, sua indenpendência. Vejam que já citei essa palavra - independência - várias vezes no texto até aqui. Estou me sentindo D. Pedro I antes da Declaração de Independência (olha ela aí de novo...).
Mas, para Avery não se ver amarrada a um homem é o mais importante. Mesmo que ela tenha ficado devastada com o término do romance com Maliki, essa mulher dura de roer não deu o braço a torcer e seguiu em frente mesmo que estivesse arrasada por organizar a festa de casamento de Maliki.
Isso mesmo!
Ele estava de casamento marcado com uma princesa beduína.
E o que ele levou ele a pedir outra mulher em casamento? Óbvio! Despeito e desespero por ter sido largado quando o que ele mais queria era ter Avery como esposa.
Os papéis aqui são um tanto invertidos e, por vezes, interessantes.
A Avery deixa Maliki inseguro e na corda bamba por que ele não sabe qual vai ser a próxima reação dela. No fundo, o que Maliki não sabe é que Avery é totalmente vulnerável e medrosa quanto a relacionamentos e, principalmente, com relação a ele. Por isso, ela se esconde atrás de uma máscara de frieza e controle, enquanto por dentro está gritando para se libertar. No fundo, a Avery sofre os traumas de infância incutidos nela pela mãe ultra prática.
Por este lado, eu achei bem bacana por que é sempre o homem quem domina e a mulher, por mais esforçada que seja para lutar em contrário, acaba cedendo.
Entretanto, há momentos em que dá vontade de dar uns tapas na Avery.
Ela sabe que ama Maliki e que ele a ama. Mas, o medo de se magoar faz com que ela se defenda dele até mesmo quando ele a pede em casamento e ela acaba aceitando. Nesta passagem, ela diz a ele que o matará se ele magoá-la.
As reticências ultrapassam o bom senso e a carga de incerteza surpreende.
Para ela, a empresa que ela criou do nada é mais importante do qualquer coisa e ela não quer perdê-la. Ela acha que se casando com ele terá que abrir mão de tudo e se tornar apenas a esposa do sultão.
Todavia, a força de Maliki e o amor que ele sente por ela são mais fortes do que as idiossincrasias da moça e ele acaba por conseguir convencê-la de que o amor faz parte da vida e que não é possível se esconder dele.
Maliki é um homem decidido, forte e, ao mesmo tempo, generoso, gentil, amoroso e carinhoso. Ele me lembra um amigo que tem uma esposa osso duro de roer e que tem que se refazer todo dia para poder aguentar o tranco. Mas, aí é outra história que não nos interessa.
No final das contas ele consegue quebrar a carapaça de proteção super grossa da Avery e mostra a ela que amar é fácil, embora, o difícil seja a convivência. E é aí que está o segredo do sucesso ou do fracasso.
O que pude sentir ao ler este livro é que a autora queria mostrar que as mulheres podem esconder suas emoções e não são, realmente, um livro aberto. Mas, há momentos em que o medo e a insegurança de Avery torna o texto chato.
Mas, até aí, é só minha opinião.
Enfim, acredito que quem se dispunha a ler o livro não irá se arrepender.
Boa leitura.

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