10 de dezembro de 2012

Rosa de Papel - Diana Palmer




Rosa de Papel
Paper Rose
Diana Palmer, 2011

Seu amor por ele era como uma rosa de papel, precisava de um toque de mágica para se tornar real… 
Corajoso e atraente, Tate Winthrop já se arriscara para salvar Cecily Peterson. Ela o amava profundamente, porém, o orgulho de Tate o impedira de misturar seu sangue indígena com o de uma mulher branca. Devastada pela rejeição, Cecily não teve outra opção senão se afastar do homem de seus sonhos. Mas o destino os uniu novamente… Em meio a um escândalo político, ambos perceberam que seria necessário superar traumas para sobreviver ao caos. Sendo que, dessa vez, Cecily teria poder para dar proteção a Tate… e revelar um segredo que talvez abalasse suas vidas.

Eu nunca havia lido um livro de Diana Palmer.
E qual não foi minha surpresa ao me ver presa por uma história de amor clássico do tipo que eu adoro: mocinha sofrendo, mocinho relutante e, por vezes, cruel.
Oh, tudo bem! Pode me chamar de antiquada e cafona, mas gosto demais dessas histórias bem água com açúcar, temperada com dissabores e beijos roubados, abraços apertados, momentos de amor e arrependimento.
Eu gosto de uma história de amor com cara e jeito de história de amor.
É claro que atualmente, nós mulheres estamos mais praticas, mais focadas, menos família e mais profissionais. Existe um basta implícito no comportamento feminino atual quando pensamos na submissão porque nossa espécie fantástica passou e tem passado no decorrer dos séculos.
Sou uma mulher independente sim, mas também sou uma mulher romântica que adora ler romances bem açucarados.
Sinceramente, não pretendo perder minha essência feminina e me vender para o lado masculino ou querer ser como um homem. Nada disso!
Como diz Maria Bethânia em O lado quente do ser: "Eu gosto de ser mulher, sonhar, arder de amor..."
Enfim, é melhor eu parar de divagar e me ater à bela história que tive o prazer de ler.
É a história de Tate Winthrop e Cecily Peterson.
Tate Winthrop é um homem intenso e com forte senso de dever, além de grande orgulho por sua ascedência lakota sioux.
Cecily Peterson é uma mulher com um histórico de abuso e de luta por sua própria vida.
O amor de Cecily por Tate desabrocha quando ela tem 17 anos.
Cecily mora com o padrasto, agora que sua mãe morreu, trabalha na loja de rações da família e luta para entrar na faculdade.
Em um dia qualquer, Cecily vai até o rancho de Tate entregar as encomendas de ração para os animais. Ao tocá-la, Tate percebe que Cecily se encolhe de dor, então, ele vê as marcas de mãos na pele delicada da jovem.
Movido por seu instinto protetor, Tate leva Cecily para a casa de sua mãe onde ela ficará até ingressar na faculdade de Washinton onde, segundo Tate, é possível jovens de baixa renda conseguirem uma bolsa de estudos. 
O tempo passa e agora Cecily é uma arqueóloga forense muito competente e reconhecida. Porém, mesmo apõs tantos anos seu coração se recusa a deixar de amar Tate.
Para Cecily não existe outro homem no mundo que não o belo índio americano de longos cabelos negros, ombros largos, músculos definidos, olhos insondáveis e escuros como lagos noturnos.
Tate é o mundo particular de Cecily. Ao menor toque dele, Cecily vibra como uma corda tensa de um violão, mas, ele não a vê como mulher ou pelo menos tenta se enganar se mantendo à distância, com o propósito de não misturar seu sangue puro lakota sioux com uma mulher branca. Porém, o que Tate não desconfia é que seu sangue não é tão puro assim...
No passado, sua mãe, Leta, se envolveu com o atual Senador Matt Holden e tiveram um caso de amor que não vingou pela ambição de Holden a alcançar altos postos no Governo. Sendo assim, Matt se casa com uma socialyte de família tradicional e, finalmente, alcança o sucesso que tanto almejou. Porém, ele perdeu algo importante demais em sua vida: a mulher que amava e o filho que ela carregava que ele nunca soube.
Leta, por sua vez, acabou se casando com um dos homens da reserva índigena em que vivera toda a sua vida. Mas, o marido de Leta e, para todos os efeitos pai de Tate, que jurou amar a ela e ao filho que carregava no ventre, se torna um cretino covarde que bate em Leta na menor oportunidade que tem até o dia que Tate se vira contra o próprio pai e o surra como ele sempre fez com sua mãe.
Mesmo com todo o histórico de desamor e desavença com que cresceu Tate é um homem de muita fibra e coragem. Ele trabalha com segurança e faz alguns trabalhos secretos para o governo, o que lhe rende uma boa renda mensa e foi o que lhe possibilitou tirar Cecily da vida de abusos que vivia e mandá-la para uma universidade longe do padrastro pernicioso.
Tate se torna, então, um tutor para Cecily suprindo-a de tudo o que ela precisa financeiramente, mas negando-se a dar a ela o que ela realmente deseja e ele sabe que ela o ama e faria tudo o que ele lhe pedisse. Mas, este homem tem muito carater para abusar de uma jovem que o tem como um herói.
O que acontece é que por conta de uma amizade comum entre eles, um sujeito charmoso e autodestrutivo chamado Colby Lane, Tate fica mordido de ciúmes e acaba por possuir Cecily. Ele se arrepende um pouco, mas não consegue ficar longe dela.
O que ele não sabe é que esse encontro entre os dois deixará Cecily grávida. Mas, Tate só sabe disso depois de algum tempo que será pai. Isso tudo por que Cecily saberá primeiro que ele sobre suas origens.
Entre idas e vindas, essa é a história de amor intenso e puro.
Uma leitura deliciosa que me deu vontade de ler e ler e ler...

Baccio!

1 comentários:

k-rol disse...

Eu esperei tanto para ler essa história! para no final eu detestar com todas as minhas forças achei a Cecily meio chata e o Tate meio sem noção ás vezes até hipócrita sabe? mas talvez eu esteja fazendo erro de julgamento mas a questão é que eu esperava muuuuuuuuuuito mais dessa história
um xeru