3 de maio de 2014

Regressando

Nossa!
Faz praticamente 1 ano que postei da última vez.
Estava com saudades...
Vou em empenhar em postar sempre sobre a montanha de livros que tenho lido.
Posso ter parado um tempo com o blog, mas jamais com minha paixão pelos pockets!
Meu ano foi um tanto corrido com algumas mudanças bastantes significativas e, com isso, deixei meu amado blog de lado.
Mas, agora estou voltando com tudo!
O domínio do blog mudou de com.br para .com.
Em breve muitas novidades...

Bacci!


7 de maio de 2013

A Noiva do Demônio - Violet Winspear

A Noiva do Demônio
The devil's darling
Violet Winspear
Série Bianca

Dom Diablo parecia um personagem saído de um sonho... ou pesadelo? Ele tinha os olhos negros, profundos, faiscantes de poder, como os de uma ave de rapina mirando sua presa.
"O destino entregou você a mim, Paula. Você irá comigo para o México e, de hoje em diante, nada nem ninguém poderá nos separar. Você é minha, toda minha, eu sou seu dono e senhor!” Paula, fascinada, queria fugir mas ficou ali, imobilizada pelo poder daquele estranho, vindo de tão longe, declarando ter direito sobre ela. Quem seria esse homem? Um deus... ou o demônio?



Na minha opinião...
Esta é a história de Paula Paget e Ezreldo Ruy, conhecido por Dom Diablo apelido dado pela própria mãe.
Dom Diablo é um mexicano de sangue quente que faz Paula arder em seus braços mesmo contra a vontade.
Paula era órfã e estava aos cuidados de um tutor. Porém, com a morte dele Paula se viu totalmente sozinha e sem um teto sobre sua casa. É nesta hora que entra Dom Diablo como grande amigo de seu tutor e, também, seu futuro marido.
Dom Diablo leva Paula para o México e a moça o abomina. Mas, ele, ao contrário do que se esperava, a trata com gentileza enquanto ela o trata com frieza. Porém, por baixa da capa de hostilidade Paula treme e sua quando está perto do marido.
Ele é possessivo e ciumento, por vezes, demonstra sua superioridade frente a ela, mas a trata com respeito embora não deixe de exigir seus direitos de marido.
Li esse livro faz um tempo e gostei.
É um bom livro sem ser excepcional.
Gosto da forma como a autora conduz a história.
Paula tenta manter distância do marido, mas é cada vez mais difícil uma vez que ela está apaixonada, mas resisti em admitir.

É uma boa história e vale a pena conferir.

Baccio.

Violência Contra a Mulher


Sabe que meu último post - O Filho do Demônio - me deu o que pensar...
Óbvio que ali se trata apenas de um livro para o entretenimento e a escritora era uma mulher nascida nos anos 30 com ideais e ideias diversos dos atuais.
Pois bem.
Durante toda a semana, tanto na TV quanto na net, muito se falou sobre casos de estupros no RJ.
Vi, ainda, que o número de casos de estupro aumentou consideravelmente em todo o território nacional.
Não importa quantos anos tenha, nem o tipo físico, nem a cor dos olhos ou dos cabelos.
Não importa que seja um ser humano.
Não importa que seja uma cidadã.
A única coisa que importa para estes seres abjetos é tomar aquilo que eles acham que, por algum sórdido e distorcido senso de irrealidade, lhes pertence.
Que direito tem um homem de tomar à força uma mulher que lhe é desconhecida? Ou não. Há muitos casos de estupros que são realizados dentro de quatro paredes por um infeliz conhecido: o próprio marido.
O que leva um ser do sexo masculino - me recuso a chamá-lo de homem porque um homem de verdade não faria tal coisa -, a humilhar, ultrajar uma mulher desta forma tão vil?
Sobrepujar o mais fraco a ponto de lhe tomar aquilo que lhe é tão caro?
Claro que um homem é mais forte que uma mulher, eles são feitos de músculos e nós de massa porque temos o dom de gerar a vida.
O que leva um homem a tal atitude?
Que falta de caráter é essa?
Que mórbido prazer é esse de tomar à força, arrancar, marcar, humilhar, ultrajar uma mulher?
Fomos feitos para nos completar e não nos matar!
Estatísticas comprovam que a cada 3 minutos - sim, 3 minutos - uma mulher é violentada no Brasil. E, aqui, não pensemos apenas em violência sexual.
E quanto àquelas mulheres que apanham e sofrem caladas? Será que é apenas fraqueza? Nem todos somos forjados no mesmo material.
E aquelas, ainda, que são mortas sem qualquer chance de defesa pelo homem em quem confiavam? Com quem dividiam suas vidas, seus anseios e expectativas.
O que passa na cabeça desses homens? Essas coisinhas insignificantes que destroem a classe masculina?
Sim, porque não podemos afirmar que todos são iguais. Seria um erro.
Mas, o que são essas pessoas?
Chamá-los de animais seria ferir o senso do macho que corteja a fêmea desejada para o acasalamento.
Que direito tem um homem de levantar sua mão pesada e descer contra a face de uma mulher?
Estamos no século XXI em que a tecnologia avança a passos largos, carros cada vez mais equipados e modernos são lançados, computadores de última geração cabem na palma da nossa mão e o ser humano regride de maneira assustadora.
Enquanto tudo avança cada vez mais, aquele que deveria ser o mais avançado está regredindo para o tempo das cavernas. Porém, naquela época era uma forma de cortejar a mulher arrastá-la pelos cabelos. Hoje, temos um bando de inúteis que se utilizam de sua força, não para proteger uma mulher, mas, para subjugá-la às suas menores vontades.
Posso dizer, por experiência própria, que durante minha adolescência fui seguida por duas vezes por homens com óbvias intenções e consegui escapar.
Hoje sou uma mulher adulta, mas não me esqueço do medo que passei naqueles dias. Mesmo agora, depois de tantos anos, me repugna a imagem daqueles seres.
Graças ao bom Deus e às longas pernas que ele me deu consegui correr e me salvar. Não chegaram perto de mim, mas a sensação não é das melhores.
Por mais que eu tente não consigo imaginar o que essas mulheres passaram e passam nas mãos imundas de seus algozes.
Não quero sair como vítima de nada, até porque não fui. Ainda bem e agradeço aos Céus por isso.
Mas, não devemos encarar esta situação como habitual.
Nós mulheres somos capazes e podemos, sim, fazer o que os homens fazem. E, ainda por cima, de salto!
Chega disso!
Nenhuma mulher é capacho para que um homem limpe seus pés nela.
Em um tempo de evolução, é o ser humano que regride.

6 de maio de 2013

O Filho do Demônio - Violet Winspear

O Filho do Demônio
The child of Judas
Violet Winspear
Série Julia


Foi um impulso louco.
Quando experimentou o vestido de noiva da prima e cobriu o rosto com o véu, Fenny não mediu as consequências de tomar o lugar da outra. Só conseguia pensar que amava Lion, o noivo grego que esperava por sua prima no altar, sem saber que tinha sido abandonado. Foi fácil enganar todo mundo na igreja. Mas agora estava casada com um homem duro, que ia fazê-la pagar caro por aquela farsa. O preço que Lion  exigia era um filho, um herdeiro. Depois disso, Fenny seria expulsa para sempre de sua vida e nunca mais veria a criança, nascida do seu amor e do seu ódio.

A imagem abaixo foi retirada do blog Literatura de Mulherzinha.
Na minha opinião...
Esta é a história de Lion Mavrakis e Fenella Odell.
Se você acha que já leu algum livro em que a mulher sofre... você precisa ler O Filho do Demônio.
Jesus, Maria e José!
Eu não vou dizer que detestei o livro, de jeito nenhum.
Eu gostei sim. Pode até parecer insano, mas eu gosto de histórias drásticas.
O enredo é simples: noivo largado no altar, salvo pela moça inocente e apaixonada que se faz passar pela noiva fujona.
Até aí seria um doce mel.
Porém, Heraklion "Lion" Mavrakis é uma filial do demo na terra. Ele faz Fenella comer o pão que o diabo amassou com as sandálias sujas.
Só pra ter uma pequena ideia da doçura do mocinho:
"- Como conseguiu fazer esta encenação? — Puxou-a com força pelo cabelo.
(...)
- Como você foi capaz de usar as roupas dela, o nome dela?
- Não usei. Dei o meu próprio nome, que é parecido com o dela: Fenella. Foi o que assinei nos documentos do cartório e no registro do hotel. Achei que ninguém ia reparar.
- Sua mão tremia tanto que, se tivesse assinado Jezebel, ainda assim seria indecifrável. Confesso que fiquei surpreso de ver Penela tão nervosa; logo ela, que é sempre calma e senhora de si. Mas por que eu ia suspeitar de que a garota a meu lado, de cabelo loiro e sedoso, não era a minha verda­deira noiva? Por que eu deveria suspeitar de uma impostora?
Empurrou-a para a janela."
Este é só um suave aperitivo do que ele faz com ela.
Mesmo desprezando a garota pelo que ela fez, Lion possui a noiva na noite de núpcias à força. Só que ela é totalmente apaixonada por ele e acaba cedendo.
Ele leva Fenella para sua ilha na Grécia e a trata com total frieza e indiferença. E, mesmo assim, ele não consegue ficar longe dela que se entrega a ele com todo o amor de seu coração machucado.
O interessante é que todas as pessoas da ilha adoram Lion. Ele é um homem íntegro, trabalhador e generoso. Mas, não com a própria mulher.
Quando ele sofre um atentando ela cuida dele com todo carinho e amor. Como é típico da natureza doce e gentil de Fenella.
Quando ela precisa dele, Lion está longe e sequer dá notícias ou quer saber como vai a mulher que ele largou como um objeto descartável. Só que aqui ele está fugindo do que sente por ela. Lion não quer se apaixonar por Fenella já que ela o enganou.
Mas, contra todas as possibilidades, Fenella é louca pelo marido incrivelmente cruel e impiedoso e o perdoa de tudo o que ele fez para ela. O que não foi pouca coisa...
Realmente, enquanto eu lia o livro pensei diversas vezes na Lei Maria da Penha. Se em 1976 existisse uma lei dessas na Grécia, Lion teria se dado muito mal.
O que me fez ler esse livro foi uma breve leitura da biografia da escritora, Violet Winspear. Ela diz que seus mocinhos são homens musculosos, altivos, cínicos e, dentre outros quesitos, aptos ao estupro.
Certo, isso  parece loucura. Mas, Violet disse isso nos anos 1970 quando o machismo era mais óbvio que agora.
Tudo bem, pode parecer radical, mas, particularmente, adoro homens impiedosos, fortes, arrogantes e musculosos.
Podem me taxar de doida! Mas, eu adoro um homem com H (maiúsculo). Claro que um homem com H não levanta a mão pra uma mulher, apenas um covarde com C (maiúsculo) faz isso.
Eu baixei esse livro de um link que não me lembro mais. Mas, se alguém se interessar em uma leitura diferente pra valer, deixe seu e-mail nos comentários que eu enviarei.

Baccio!

Era uma vez em Paris - Diana Palmer

Era uma vez em Paris
Once in Paris
Diana Palmer
Coleção Primeiros Sucessos

Ela o viu pela primeira vez em Paris...
Alto, bonito... e totalmente perigoso. Atraída por Pierce Hutton de modo inexplicável, Brianne Martin o resgatou da mais profunda infelicidade. Para sempre ele seria grato, porém, jamais seduziria uma mulher tão jovem quanto Brianne...
Em em Paris se apaixonou por ele...
Ainda que Pierce fosse um homem proibido, Brianne não poderia se imaginar nos braços de outro... como o sócio corrupto de seu padrasto. Obcecado por ela desde que a conhecera, ele não mediria esforços para tê-la sob seu domínio, e um casamento por conveniência seria o golpe de mestre para unir as duas poderosas famílias. Tudo parecia perdido até Pierce salvar a vida de Brianne... do mesmo modo que ela o salvara...

Na minha opinião...
Esta é a primeira história sobre os mercenários de Diana.
Aqui temos a história de Pierce e Brianne.
Brianne é uma jovem de 18 anos quando encontra Pierce admirando uma pintura no Museu do Louvre em Paris. Ela se lembra dele de um encontro eventual em uma festa e, como toda boa adolescente destemida, se aproxima do homem que, obviamente, não quer conversa com ninguém. Após um breve diálogo com Pierce ela tem que voltar à escola para uma prova.
Pierce sofre com a morte prematura da esposa amada e tenciona acabar com seu sofrimento atirando-se no Sena.
Em uma noite, Pierce está num bar bebedo para tentar apagar a lembrança de Margo quando reencontra Brianne novamente e ela o leva para o hotel.
O frescor da juventude daquela jovem e as certezas e incertezas típicas da idade fazem Pierce se sentir mais velho, mas, também, mais vivo.
Alguns anos se passam e eles se reencontram novamente em Nassau.
Brianne está tentando fugir de Phillipe Sabón, personagem de Lorde do Deserto, que ela acredita ser um sujeito tão mal caráter quanto seu padrasto. Sabón se apaixona pela garota e a espreita deixando-a nervosa,  já que sua intenção é casar-se com Brianne.
A esta altura, a garota está apavorada por que tudo está sendo acertado para o enlace. Quando reencontra Pierce ela vê nele uma chance de se salvar de um casamento conveniente com aquele homem que a assusta. Mas, Pierce é relutante. Ele é um homem de 37 anos vivido e viúvo, enquanto Brianne é jovem e inocente que não conhece nada da vida ou dos homens. Porém, o desejo que ela lhe desperta é impossível de ser ignorado e aos poucos ele vai cedendo.
Não se pode esquecer que a jovem o provoca de todas as formas que pode até que Pierce não resiste e a toma para si. Todavia, ele ainda não havia esquecido a mulher e chama o nome dela enquanto faz amor com Brianne o que a deixa muito magoada.
Claro que não poderia faltar a ação típica das histórias de Diana. Ambos são sequestrados a mando de Sabón e levados para uma ilha o que acaba por fazer Brianne conhecer melhor Sabón e seus propósitos. Com isso, ela acaba mudando sua opinião sobre o homem ferido e determinado. Em meio a todo esse tumulto, surge uma amizade entre Brianne e Phillipe que deixa Pierce mordido de ciúmes.
Enfim, faz tempo já que li esse livro e devo dizer que é uma leitura das boas mesmo!
Peço desculpas pela resenha pobre, mas espero melhorar nas próximas.

Baccio per tutti!

Inimigos no Altar - Melanie Milburne


Inimigos no Altar
Enemies at the altar
Melanie Milburne
Tema: Irmãs do Escândalo

Uma mulher com quem ele não deveria se casar.
Da última vez em que Andreas Ferrante encontrara Siena Baker, ela ingenuamente achou que poderia seduzi-lo. Embora marcado pelos encantos dela, consequências terríveis atormentavam Andreas. Ter de se casar com ela para garantir sua herança era algo impensável. Siena, por sua vez, se sentia humilhada por ter sido rejeitada por ele no passado. Ser recusada novamente tornaria tudo ainda pior. Ambos teriam muita sorte se conseguissem sobreviver à cerimônia. Mas, como existe uma linha tênue entre o amor e o ódio, talvez as centelhas de raiva alimentassem o fogo da paixão na noite de núpcias...


Na minha opinião...
Vou começar plagiando as palavras da amiga do blog Sempre Romântica: "É um bom livro para se ler numa tarde de verão".
A mãe de Siena vai trabalhar para a familia Ferrante quanto a garota tinha, acredito, 14 anos e, como não poderia deixar de ser, Siena se apaixona por Andreas, homem feito, que a vê apenas como uma menininha. Porém, conforme ela vai crescendo Andreas percebe que não conseguiria resistir ao desejo que Siena lhe desperta, então, ele passa a tratá-la de maneira fria.
Em uma noite, Siena tenta seduzir Andreas, mas, o tiro sai pela culatra. O pai de Andreas pega ambos em uma posição comprometedora e corta relações com o filho o que faz com que Andreas fique com ódio de Siena.
Muitos anos e desencontros depois, eles tornam a se encontrar no funeral do pai de Andreas.
Como todo homem muito rico, o patriarca da família Ferrante deixa um testamento e uma cláusula especial que faz Andreas revoltar-se: para receber o chateau que pertencia à sua mãe, Andreas deveria se casar com Siena.
Andreas fica indignado. Mas, não adianta nada, pois, tem que cumprir a cláusula e ficar seis meses casado com a mulher que ele despreza e deseja em igual tamanho.
E, a partir daí, começa uma convivência turbulenta com uma mulher que ele julga totalmente desprovida de caráter, mas é o meio para atingir um fim.
Siena faz de tudo para não deixar transparecer o que sente. E, por vezes, faz Andreas acreditar que é a mulher sem caráter que ele julga. Mas, não consegue fazer isso por muito tempo e Andreas percebe que por trás daquele comportamento, há uma mulher doce e meiga que mexe com seus nervos.
Enfim, é um livro gostoso de ler.
Então, aproveite!

Tenda da Sedução - Sarah Morgan

Olá pessoas queridas!
Faz um tempão que não posto nada, mas agora espero fazer várias postagens.
Então vamos a elas...
Vou começar por Tenda da Sedução de Sarah Morgan.
Uma leitura bastante interessante.
Então, deixemos de lado a falácea e vamos ao que interessa!

Tenda da Sedução
Woman in a Sheikh's World 
Sarah Morgan
Tema: A vida privada de playboys famosos


Na minha opinião... Esta história é um tanto diferente daquelas que costumamos ler na série Paixão.
Temos aqui Avery Scott e Maliki de Zubran.
Duas pessoas de temperamento forte e absurdamente autoritárias.
Avery é uma empresária do ramo de eventos que tem um controle absoluto de suas emoções, até meio surreal para uma mulher. 
Claro que estamos no século XXI a tecnologia está a toda, o mundo corporativo é competitivo ao extremo, temos que matar um leão por dia para conseguir sobreviver e dar conta das tarefas diárias, mas, na minha humilde opinião, podemos fazer tudo o que precisamos, inclusive sermos firmes e práticas, sem perder aquela suavidade que é característica da mulher.
Tanto que até na pele somos mais suaves que eles. Mas, enfim, voltemos ao que interessa que é o livro e não minhas impressões sobre a sociedade feminina.
A Avery é filha de mãe solteira e, diga-se de passagem frustrada, uma advogada de divórcios que ensinou à filha que relacionamentos devem ser curtos e superficiais, pois, sendo longos trazem mágoa, dor e desilusão.
E, assim, com esta mentalidade totalmente frustrada de uma mulher abandonada pelo marido, mas, que na verdade fez uma inseminação artificial, Avery cresceu ouvindo os conselhos da mãe e seus ensinamento sobre independência, o que na visão da mulher mais velha tornaria Avery forte e independente de qualquer homem.
Avery cresceu basicamente sozinha sem jamais ter tido contato com o próprio pai.
Maliki é o príncipe herdeiro de Zubran. Bonito, alto, moreno e totalmente sexy este homem arrasador faz Avery perder a compostura, embora, ela faça de tudo para esconder o que sente e acaba conseguindo afastá-lo.
Avery e Maliki ficaram juntos durante um ano e, por conta de um mal entendido, acabaram o relacionamento de forma turbulenta. 
Na verdade, foi Avery quem acabou tudo com Malik por medo de perder sua empresa e, consequentemente, sua indenpendência. Vejam que já citei essa palavra - independência - várias vezes no texto até aqui. Estou me sentindo D. Pedro I antes da Declaração de Independência (olha ela aí de novo...).
Mas, para Avery não se ver amarrada a um homem é o mais importante. Mesmo que ela tenha ficado devastada com o término do romance com Maliki, essa mulher dura de roer não deu o braço a torcer e seguiu em frente mesmo que estivesse arrasada por organizar a festa de casamento de Maliki.
Isso mesmo!
Ele estava de casamento marcado com uma princesa beduína.
E o que ele levou ele a pedir outra mulher em casamento? Óbvio! Despeito e desespero por ter sido largado quando o que ele mais queria era ter Avery como esposa.
Os papéis aqui são um tanto invertidos e, por vezes, interessantes.
A Avery deixa Maliki inseguro e na corda bamba por que ele não sabe qual vai ser a próxima reação dela. No fundo, o que Maliki não sabe é que Avery é totalmente vulnerável e medrosa quanto a relacionamentos e, principalmente, com relação a ele. Por isso, ela se esconde atrás de uma máscara de frieza e controle, enquanto por dentro está gritando para se libertar. No fundo, a Avery sofre os traumas de infância incutidos nela pela mãe ultra prática.
Por este lado, eu achei bem bacana por que é sempre o homem quem domina e a mulher, por mais esforçada que seja para lutar em contrário, acaba cedendo.
Entretanto, há momentos em que dá vontade de dar uns tapas na Avery.
Ela sabe que ama Maliki e que ele a ama. Mas, o medo de se magoar faz com que ela se defenda dele até mesmo quando ele a pede em casamento e ela acaba aceitando. Nesta passagem, ela diz a ele que o matará se ele magoá-la.
As reticências ultrapassam o bom senso e a carga de incerteza surpreende.
Para ela, a empresa que ela criou do nada é mais importante do qualquer coisa e ela não quer perdê-la. Ela acha que se casando com ele terá que abrir mão de tudo e se tornar apenas a esposa do sultão.
Todavia, a força de Maliki e o amor que ele sente por ela são mais fortes do que as idiossincrasias da moça e ele acaba por conseguir convencê-la de que o amor faz parte da vida e que não é possível se esconder dele.
Maliki é um homem decidido, forte e, ao mesmo tempo, generoso, gentil, amoroso e carinhoso. Ele me lembra um amigo que tem uma esposa osso duro de roer e que tem que se refazer todo dia para poder aguentar o tranco. Mas, aí é outra história que não nos interessa.
No final das contas ele consegue quebrar a carapaça de proteção super grossa da Avery e mostra a ela que amar é fácil, embora, o difícil seja a convivência. E é aí que está o segredo do sucesso ou do fracasso.
O que pude sentir ao ler este livro é que a autora queria mostrar que as mulheres podem esconder suas emoções e não são, realmente, um livro aberto. Mas, há momentos em que o medo e a insegurança de Avery torna o texto chato.
Mas, até aí, é só minha opinião.
Enfim, acredito que quem se dispunha a ler o livro não irá se arrepender.
Boa leitura.