Aposta na Sedução
The Highest Stakes of All
Sara Craven
Ed. 246
Ele sempre vencia...
Tempos atrás, Joanna Vernon descobriu-se como prêmio máximo em uma perigosa aposta de carteado. Quando a última cartada fora lançada, o sorriso confiante de Vassos Gordanis revelou para ela quem era o vencedor e que ele tinha todas as intenções de usufruir de seu prêmio... Embora nenhum cenário fosse mais encantador do que a ilha particular de Vassos, para Joanna não passava de uma prisão com vista para mar Egeu e seu tom azul-turquesa. Na casa de Vassos esperava-se que uma mulher conhecesse seu lugar, e essa era a estratégia dele para ficar com todos os pontos!
Uma pequena parte...
- Que tipo de bárbaro é você? - Joanna perguntou.
- Do tipo rico. E com quem não é interessante cruzar, a não ser que esteja preparada para sofrer as consequências. Mas, talvez, thespinis, você tenha achado que poderia escapar, junto a seu companheiro.
- Como eu poderia ter cruzado com você? Vinte e quatro horas atrás nem sabia que você existia.
- Enquanto eu já sabia bem quem você era. E esperava ansioso pelo nosso encontro. Não acho que ficarei desapontado.
Seus olhos escuros percorreram o corpo dela. Despindo-a lenta e deliberadamente, Joanna percebeu, perplexa
- Satisfaça-me e serei generoso.
- E se eu não o satisfizer?
- Então aprenderá a me satisfazer, e rápido - respondeu quase com indiferença. - Não tem outra opção, como tenho certeza de que perceberá quando pensar melhor sobre o assunto. E terá tempo para fazer isso. Suas roupas já estão nas malas, e esta noite você irá voar para a Grécia, onde esperará por mim na minha ilha de Pellas,
Seu sorriso fez com que ela estremesse.
- Acho que a espera aumenta o apetite, não acha?
Na minha opinião...
Algo interessante sobre esta história: ela se passa em 1975 e foi escrita em 2010.
Em alguns momentos da leitura tive ímpetos de dar uns tiros nesse sujeito.
Prepotente, arrogante ao extremo, metido a machão, cruel, impiedoso, por vezes rude, mas é... sensacional!
Vassos tem características que dariam para jogá-lo de um penhasco, mas ele é um homem completo.
No início, ele acredita que a Joanna é amante de Dennys Vernon. O que ele não sabe é que ela é a filha dele.
Ela aguenta poucas e boas dele, acredito que por costume. Por que ela era usada pelo pai para distrair a atenção dos jogadores de pôquer como ele.
A Joanna é doce, mas às vezes bobinha. Porém, tem horas em que ela reage e se cansa de ser usada tanto pelo pai quanto pelo amante forçado.
É uma boa história, embora alguns irão achar que a Joanna é uma songa-monga, mas ela é uma mocinha dos anos 70 que não participou da revolução dos sutiãs.
O amor deles é genuíno e a história é bem autêntica.
Vale a pena a leitura!
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