8 de novembro de 2011

Mamãe sem Querer - Kate Walker


Mamãe sem Querer
The Unexpected Child
Kate Walker

Um bebê a caminho... Um casamento forçado
A oportunidade de ter uma noite com Pierce Donellan era mais do que qualquer mulher podia desejar.
E Natalie não era exceção. Apaixonada por Pierce desde a adolescência, não pôde mandá-lo embora quando ele bateu à sua porta. Mas não considerara as possíveis conseqüências...
Quando soube que Natalie estava grávida, Pierce insistiu no casamento, apesar de ele ter certeza de que jamais poderia lhe dar amor. Porém, manter-se imune ao charme e à sedução de Natalie estava ficando cada vez mais difícil!

Pedacinho...
- Ora, Nat! — O desabafo de Pierce foi acompa­nhado de um movimento violento e, num piscar de olhos, ele estava de pé, deixando-a apreensiva. — Meu casamento não foi planejado para agradar ao vilarejo! Tardiamente, Natalie percebeu a grosseria do co­mentário. Pierce sempre detestara a forma quase pos­sessiva com que os habitantes de Ellerby se referiam aos Donellan. A família ainda era vista como a nobreza local, suas vidas e atividades eram comentadas quase com tanto interesse quanto as da família real.
- Claro que não... Desculpe-me, eu não pensei.
Pierce percebeu como ela se retraíra, os olhos arre­galados e obscurecidos.
- Oh, raios, Nat... desculpe-me. — Ele passou as duas mãos pelos cabelos pretos, perturbando a maciez brilhante. — Eu não devia ter vindo... nunca devia ter me imposto a você desse jeito. Não sou companhia agradável para ninguém.
- Não é de surpreender, dadas as circunstâncias. — Natalie sorriu franca. — E você não se impôs.
- De qualquer forma, preciso ir.
Ele olhou ao redor e tomou o rumo da porta.
- Pierce...
- Hum?
Ele fechou e abriu as pálpebras devagar, confirman­do as suspeitas dela. Era um sinal mínimo, quase im­perceptível, e só alguém tão sensível a tudo relacionado a ele teria captado.
- Quanto você já bebeu?
- O bastante para não me lembrar bem, mas não tanto a ponto de não saber que foram algumas...
Quando ele lhe deu as costas novamente, Natalie agarrou-lhe o braço.
- Você já tinha bebido bastante antes de vir para cá, não é? Então, ofereci-lhe o xerez... Pierce, você não devia dirigir nesse estado!
- Minha querida Natalie... minha pequena amiga sensata... como você é moralista e controlada a res­peito de tudo!
Ele concentrou os olhos safira nela com dificuldade, ergueu a mão e pousou-a gentilmente em seu rosto. Mas seu humor logo mudou novamente, rechaçando as reprimendas.
- Eu sei que não devia dirigir, mas não passei do limite e precisava conversar com alguém ou enlouquecia...
- Mesmo assim... — Natalie esforçou-se para igno­rar o próprio coração acelerado ao simples toque de Pierce. — Não pode dirigir mais esta noite.
- Eu preciso dirigir, doçura... a menos que você tenha alguma alternativa.
Doçura! Se ainda tinha dúvida da sobriedade dele, o termo dirimiu-a. Pierce nunca lhe dirigira uma pa­lavra tão afetiva antes. No passado, ele só usava a forma curta de seu nome, opinando: "Natalie é um nome muito elegante para uma migalha como você". A atitude estranha era mais reveladora do que tudo o que acontecera antes.
Só havia uma possibilidade.
- Você ficará aqui.

Na minha opinião...
Eu gostei desse livro, mas um tempo danado que eu li.
Andei lendo uns pedacinhos, mas vou ter que reler para poder dar uma opinião decente.
De qualquer forma, fica a dica.

0 comentários: