10 de novembro de 2011

Paixão Voraz - Carole Mortimer


Paixão Voraz
At the Sicilian Count's Command
Carole Mortimer

O conde Wolf Gambrelli a incomodava, irritava… e a deixava louca de paixão. Angelica bem que tentou odiá-lo, mas não conseguiu tirá-lo da cabeça.
Ele havia sido escolhido para protegê-la, e ela só esperava que seu corpo não a traísse sob seu intenso olhar. Afinal, o desejo de Wolf por Angelica era evidente, e nada o deteria até que a tivesse possuído...

Trechinho
Wolf sentiu um súbito desejo de ver aqueles seios des¬cobertos, para saber se os mamilos eram de um marrom tentador ou um cor-de-rosa convidativo. Queria tocá-los e prová-los até arrancar-lhe gemidos guturais de prazer.
— Conde Gambrelli, está me machucando — o protesto inesperado desfez-lhe os pensamentos eróticos.
Wolf fez uma carranca que se aprofundou, quando olhou para baixo e percebeu que havia apertado os cabelos dela nas mãos.
Deixou escapar um suspiro de desgosto, ao mesmo tem¬po em que libertou a mecha sedosa, ergueu-se e enfiou a mão no bolso da calça. Em seguida olhou para baixo.
— Stephen está obviamente fascinado por você...
— Acho que isso não é da sua conta.
— Fico surpreso de ver uma mulher jovem e bonita como você se vender a um homem por dinheiro.
Angélica parou de esfregar a área dolorida do couro ca¬beludo.
— Vender-me? Eu? — repetiu lentamente. A boca do conde se curvou irônica.
— Eu a vi entrando no quarto de Stephen ontem à noite, logo penso que é um pouco tarde para tentar bancar a vir¬gem indignada.
— E como me viu, Conde Gambrelli? — exigiu ela, não se lembrando de tê-lo visto no corredor na noite anterior. — Ficou escondido entre as sombras nos espiando? — ri-dicularizou, subindo em uma onda de bolhas e escalando para fora da banheira. Furiosa, agarrou a toalha e a colocou ao redor do corpo, antes de se virar de frente, com a face corada de raiva e os olhos brilhando com a mesma emo¬ção. — Então? — desafiou furiosa.
Que diabos ele estava fazendo?, Wolf desejou saber desgostoso consigo mesmo.
Sua resposta ardente à beleza sensual daquela mulher o fizera esquecer toda a discrição?
— Não, claro que não os estava espiando — negou num tom frio. — Decidi ir até a biblioteca para tomar um conhaque e...
— E por pura coincidência exatamente na hora em que eu estava indo ao quarto de Stephen? — concluiu ela, sa¬cudindo a cabeça, enojada. — Creio que minha relação com Stephen não seja da sua conta, Conde Gambrelli.
— Stephen é meu amigo...
— Amigos não ficam espionando uns aos outros — de¬safiou-o novamente.
— Já lhe disse que não estava espionando.
— Não acredito em você.
Wolf enrijeceu ante aquela declaração, as narinas se alargando.
— Acha de fato que me prestaria de boa vontade a ser testemunha da paixão de Stephen por você? — refutou ele.
O rubor se aprofundou na face de Angélica.
— Os sentimentos de Stephen por mim não lhe dizem respeito.
— Nem mesmo se eu acreditar que ele está sendo feito de bobo por uma jovem com idade para ser sua filha? — rebateu Wolf.
Angélica ficou em silêncio, baixando os cílios como uma proteção para o choque que sabia que estaria estampa¬do em seus olhos.
Porque, sem saber, Wolf Gambrelli havia descrito, exatamente, o que era a relação dela com Stephen. Era filha dele. Uma filha ilegítima. Nascida de Kathleen Singer oito meses após seu caso com Stephen Foxwood ter terminado.
Angélica sempre soubera que o marido da mãe, Neil Harper, não era seu pai verdadeiro, tinha apenas cinco anos de idade quando Neil e a mãe se casaram. Mas nunca se importou com isso. Neil sempre a tratara da mesma forma que tratava as próprias filhas de sua relação com Kathleen.
Embora a mãe tivesse lhe contado o nome verdadeiro do pai quando ela fizera doze anos, Angélica não sentira curiosidade suficiente na ocasião para procurá-lo. Mas aos dezoito anos e um pouco mais curiosa, descobrira que Stephen continuava casado com Grace.
Entretanto, um ano atrás vira o obituário de Grace no jor¬nal e após ler que o casamento, de trinta anos, de Stephen e Grace, não gerara filhos, sentiu-se curiosa em relação ao pai que jamais conhecera.
Uma curiosidade que discutira com a mãe e Neil antes de tentar se aproximar de Stephen Foxwood. Como imagi¬nara, Neil e Kathleen apoiaram totalmente sua decisão de fazer pelo menos um contato com o verdadeiro pai e deixá-lo saber que tinha uma filha.
O primeiro encontro entre pai e filha fora extremamente emocionante.
Logo, seguiram-se vários outros encontros e seis meses depois, por fim, Angélica concordou em passar alguns fins de semana na casa de Stephen, para que ambos pudessem se conhecer melhor.
Ainda estavam enfrentando esse processo de entrosa-mento.
E agora aquele homem, aquele Wolf Gambrelli, o arro¬gante conde siciliano, aparecia e começava a julgar uma relação da qual nada sabia.
Ela e o pai haviam concordado desde o início que man¬teriam a relação em segredo por algum tempo. Um segredo que Stephen, obviamente, escondera até mesmo de Wolf Gambrelli, seu melhor amigo. O que resultara naquelas su¬posições cruéis e insultantes por parte daquele homem presunçoso.
Angélica não acreditava que os comentários de Gambrelli sobre a relação assumida dos dois fossem por mera preocu¬pação com Stephen. Havia reparado no modo como o conde acompanhava-lhe todos os movimentos, na noite anterior. E, novamente naquela manhã, vira o desejo nos olhos dele, quando a fitou. Sabia que ele a estava procurando por inte¬resses pessoais em vez de preocupação com o amigo.
Um egoísmo que não iria a parte alguma se dependes¬se dela. Wolf Gambrelli era apenas uma versão mais jovem de Stephen. E, embora tivesse conseguido perdoar o pai por todas as suas indiscrições do passado, simples¬mente pelo fato de ser seu pai e por estar aprendendo a amá-lo, por certo não seria estúpida o bastante para se envolver com um homem com uma conduta semelhante à de Stephen.
— Não tem nada a dizer em sua defesa? — Gambrelli quebrou o silêncio prolongado.
Angélica respirou devagar, antes de erguer os cílios e fitá-lo com um olhar de desdém.
— Não estou sendo julgada, Conde Gambrelli.
— Está brincando com as emoções de um homem a quem considero um bom amigo e que também é meu sócio.
— Stephen é adulto — afirmou ela num tom firme. — Tenho certeza de que não precisa que interceda por ele.
— Stephen não parece enxergá-la do mesmo modo que eu — rebateu severo.
Angélica ergueu uma sobrancelha.
— E como você me enxerga?

Na minha opinião...
Eu gostei desse livro.
O Wolf tem horas em que é um verdadeiro saco.
Chato mesmo, mas na maioria das vezes ele é sensual e intenso.
Ele tem cabelos mais longos que o normal e eu adoro homens com cabelos mais longos!
Ah.... eu viajei com o Wolf...rs...rs...
Enfim, vale muito a pena ler essa história cheia de tensão e desejos explícitos.
Recomendado!

2 comentários:

k-rol disse...

AFF EU ACHEI ESSA HISTÓRIA ... ESSA SÉRIE UMA PORCARIA SINCERAMENTE OS TRÊS SÃO UNS CRETINOS ... EU ACHEI EI TEM UM SELINHO PARA VC LÁNO BLOG PASSA LÁ
XERU

Grê disse...

Oi, acabei de achar seu blog... e amei... fiquei interessada em ler esa historia... mas pelo comentário da k-rol me desanimou um pouco.... mas mesmo assim vou procurar pra ler... vou add seu banner la no sweet words... e aproveito pra te convidar a participar do amigo secreto entre blogs sweetwords.net

bjão!