Bodas de Vingança
Wedding vow of revenfe
Lucy Monroe
Ed. 35
No exato momento em que Angelo Gordon viu a modelo Tara Peters, teve certeza de que a um dia a possuiria. Mas, a beleza dela não era a única coisa que o atraía - ele queria vingança! Tara não seria uma conquista fácil e cansando de ser rejeitado pela beldade, ele chegou à conclusão de que seria preciso uma mudança de tática para seduzi-la. De uma forma inesperada Angelo dará o último passo rumo à sua vingança: cansado-se com Tara.
Pedacinho
Tara não se preocupou em colocar um roupão, porque seu biquíni era do tipo conservador. Mas ao caminhar em direção a Ângelo que a observava com uma avaliação masculina descarada, desejou ter lançado mão da peça.
Quando se aproximou, ele a alcançou e colou a mão casualmente sobre seus ombros nus, provocando-lhe um arrepio.
— Bonito traje!
Tara respirou fundo, esforçando-se para emitir uma resposta.
— Obrigada. É um de meus favoritos.
Ele a guiou até a beirada da piscina.
— Seu corpo é magnífico!
O comentário a pegou de surpresa e ela enrijeceu sob a palma daquela mão morna.
Ângelo aumentou suavemente a pressão e a fez caminhar.
— Ora, não venha me dizer que não tem noção de sua incrível beleza. Afinal, é modelo há anos.
— Fui modelo. E beleza não significa tudo na vida.
— Aliada a um cérebro e uma natureza apaixonada, pode se tornar um ingrediente explosivo.
Ângelo estava insinuando que a enxergava daquele modo?
— Poucos homens se preocupam com o que há sob a superfície.
— Sou diferente.
— Acho que você gostaria que eu acreditasse nisso.
Ele não parou, continuou caminhando, até conduzi-la através de uma porta de vidro que dava acesso à área coberta da piscina.
O dia estava quente e ensolarado e ninguém procurou aquela parte do complexo aquático. A ilusão de privacidade total despertou a consciência de Tara para aquele homem de um modo que ela desejou não sentir.
Ele parou na beira da água e a fitou. A intensidade daquele olhar a fez arder por dentro.
— Você é um bocado desconfiada, não?
— Depois de tudo que passei na infância e minha traumática experiência com Baron, seria uma estúpida se não fosse.
— Pode não ser estúpida, mas acho que é cega. — Tara abriu a boca para protestar, mas ele pressionou o dedo de encontro aos lábios dela, o que a fez lutar contra o desejo de lambê-lo para provar o sabor daquela pele máscula. — Não consegue enxergar nada além do seu passado? Faço parte do presente, estou aqui e quero que me veja.
Ela ergueu o braço e segurou-lhe o pulso, o simples contato lhe pareceu tão bom, tão confortável.
Então, de súbito, os dedos morenos acariciaram-lhe a face num toque gentil.
Ela o fitou, tornando-se cativa daquele olhar.
— Não consigo ver mais nada...
— Ótimo! — Os lábios úmidos e insinuantes se aproximaram dos dela. — É assim que deve ser.
— Você às vezes soa arrogante.
— Ficaria entediada se eu fosse diferente.
Será que ele tinha razão? Será que se sentia atraída pelo mesmo tipo de homem que sua mãe sempre almejou? Bem no fundo de seu ser, sabia que sim, por isso sempre fugia dos homens em geral. Não confiava no próprio julgamento.
— Vou beijá-la.
Durante um longo momento ele a fitou, dando-lhe tempo suficiente para se afastar. Mas Tara não queria se distanciar. A vontade de beijá-lo crescia numa velocidade vertiginosa. Precisava saber se os sentimentos que nutria por aquele homem não passavam de obra de sua imaginação ou se de fato eram reais.
Então, ele inclinou a cabeça e a beijou.
Ângelo não exigiu, não forçou nada. Mesmo assim conseguiu invadir e apoderar-se da boca de Tara, imprimindo-lhe seu gosto e sua essência, num beijo instigante que exigia retorno.
O toque macio daqueles lábios úmidos e quentes de encontro aos seus não lhe pareceu agressivo e ela sentiu uma sensação de completo abandono.
— Está pronta para nadar? — perguntou erguendo a cabeça.
Por alguns instantes, ela perdeu a noção do mundo ao redor. De repente, voltou à realidade e lembrou-se que não estavam sós.
Para uma mulher que odiava ter a vida pessoal em foco, certamente proporcionara um show à parte aos outros convidados.
Porém, percebeu que era pouco provável que alguém os tivesse visto, apesar da porta que conduzia ao local ser de vidro. Ray com sua máquina fotográfica inconveniente, parecia ser o único que os estava observando. Sua expressão era de plena satisfação.
Por certo tirara uma foto do beijo. Tara desejou saber se a fotografia faria parte do álbum de recortes de Danette. Levando em conta o senso de humor da amiga, não duvidava que sim.
A piscina parecia mais convidativa que antes.
— Sim. Estou pronta para me refrescar.
Na minha opinião...
Eu gostei muito desse livro.
Achei a história envolvente e cheia de tensão.
Eu particularmente adoro casamentos que começam com motivos ilícitos como vingança ou chantagem. Os casais dessas tramas são intensos e cheios de paixão.
Nessa história, o herói Angelo fica arrasado sofrendo de amor.
Eu gostei muito.
Recomendado.
0 comentários:
Postar um comentário