20 de outubro de 2011

Paixão - Ed. 42 - Agora e sempre!

 

Faz oito anos desde o casamento por conveniência de Prudence e Nikolas Angelis. A relação deles nunca foi consumada, sempre viveram separados. Mas agora, Prudence deseja ter um bebê e quer o divórcio. No entanto, Nik está decidido: ele é o marido dela e será o pai dessa criança.

Eu gostei muito desse livro, achei muito bom.
No começo, dá aquela raivinha por causa do preconceito do Nikolas e o apelido infame por que ele a trata é o fim: pudim.
Oh...
O tema pode até ser meio batido, casamento de conveniência, mas eu sempre gosto do que a Lynne Graham escreve.
No começo do livro a mocinha é meio boboca, muito tímida e envergonhada.
Então, ela acha que Nikolos é infinitamente superior a ele por que é bonito como o diabo!
Enfim, ela tem baixíssima auto-estima, mas logo isso muda e ela percebe que seu marido lindo a deseja de forma possessiva e abrasadora.


Trechinho
Chocada, Prudence percebeu que o olhar de Nik estava fixo em seus lábios. Ela corou por não acreditar no que ouvia. Ele certamente não teria falado aquilo. Se pronunciou aquelas palavras, ela teria entendido errado.

Ciente de que suas habilidades como negociador não tinham dado muito resultado, Nik tentou apelar.

- Pense com inteligência. Há oito anos, éramos quase crianças. Nós fizemos o que tínhamos que fa­zer por impulso. Hoje, somos mais velhos e mais sá­bios.

Prudence sentiu uma pressão maior do que poderia suportar internamente. Qual era o problema com ele? Durante esses oito anos deixou o coração dela em pedaços com sua indiferença, e agora sugeria que ex­perimentassem um novo casamento como se fosse um par de sapatos novos. Ela desejava gritar, mas não antes de estrangulá-lo por atrever-se a oferecer o que ela um dia suplicou, logo agora que reuniu forças para desligar-se de tudo.

- Não, obrigada - Prudence respondeu. Nikolos ficou chocado, e seu olhar escureceu. Não podia acreditar naquela recusa instantânea. Ela esta­va terminando com ele. No fundo, ele sempre achou que se acertariam. Nunca duvidou, nem jamais preci­sou pensar no assunto. Nik sabia que ela o esperaria como uma companheira fiel e com a tolerância da mulher inteligente que era até que ele estivesse pron­to para assumir aquele compromisso.

- Pense bem no que está dizendo - Nik tentou encoraja-la. - Isto envolve nós dois e, afinal de con­tas, ainda somos casados.

- Somente no papel.

- Mas podemos transformar isso em realidade.

Prudence se esforçou muito para conseguir esque­cê-lo, só Deus sabia quanto. Ela não tinha muita prá­tica em resistir ao intenso charme de Nik. Bastava um simples sorriso ou o indício de cordialidade no olhar dele que seu coração tolo disparava. Não mais, ela fa­lava para si mesma com firmeza.

- Não quero que isto se torne realidade.

Nik se aproximou dela decidido e firme, e ela não dificultou a aproximação. O coração dela disparou. Sua consciência pedia que ela se afastasse e se livrasse dele com requinte. Uma voz branda emergiu do seu subconsciente e disse que era perfeitamente acei­tável que estivesse curiosa sobre como se sentiria se ele a abraçasse.   .

- Eu posso não ser muito bom no campo senti­mental, mas me sobressaio em muitas outras coisas - Nik murmurou.

- Você é muito modesto - ela estava tão tensa e com tanta expectativa que mal conseguia respirar. No meio de tanta confusão, não conseguia mais pensar. De fato, estava se deleitando com o toque dos longos dedos de Nik em sua bochecha, passeando pelos ca­belos e pelo rosto.

- Modéstia não vence batalhas. Se você fugir ou­tra vez, irei atrás.

Um nó se formou no estômago de Prudence. Ela pressionou uma coxa contra a outra. Os bicos dos seios estavam extremamente sensíveis. As bochechas coraram. Quando ela estava à beira de ser arrebatada por ele, Nik aproximou aquela boca masculina e bei­jou-a. Foi infinitamente íntimo e incrivelmente bom. Ela se segurou no paletó dele para manter-se de pé. A invasão da língua dele em seus lábios carnudos e ma­cios a fez estremecer. Ela desejava mais. Queria en­tregar-se ao doce e perigoso prazer que ele oferecia e esquecer-se do seu orgulho. Mas quando ele puxou-a para junto dele, ela bateu com o calcanhar no baú de madeira próximo à parede e foi tomada por vergonha pelo que eles estavam fazendo.

Livrando-se do domínio dele, ela deu alguns pas­sos para trás e tentou se acalmar, enquanto procurava ignorar a forte sensação de perda de controle.

Respirando profundamente, Nik resistiu ao desejo de puxá-la de volta como um homem das cavernas.

- O que há de errado?

Envergonhada com seu comportamento, ela mal conseguia olhar para ele. O que havia de errado esta­va trancado com o conteúdo do baú próximo a pare­de. Ela ponderou aflitamente: 
 - Eu não deveria permitir isso.

- Por que não?

- Porque quero o divórcio.

- Por quê? Existe outro homem em sua vida?


1 comentários:

Sandra disse...

Aaaahhhh!

Quero tanto matar a saudade de um romance assim!
Preciso ler um logo.
Vou procurar...

Beijinhos!